Investidores-anjo: o que são, suas vantagens e desvantagens

Investidores-anjo: o que são, suas vantagens e desvantagens

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Um investidor-anjo pode investir dinheiro em startups e se beneficiar com lucros exponenciais; saiba mais sobre esse tipo de investidor!

Todo empreendedor precisa de capital para iniciar os seus negócios. Ainda que a internet permita que negócios nasçam de forma mais barata, ele ainda precisará de dinheiro em algum momento.

Dessa forma, muitas dessas empresas nos estágios iniciais de crescimento vão precisar de algum tipo de investimento para continuar crescendo e manter suas operações.

Para alguns, esses investimentos virão através de empréstimo sim. Para outros, através de dinheiro do próprio bolso ou do dinheiro de parentes e amigos.

No entanto, as startups (empresas inovadores com alto potencial de crescimento) costumam captar recursos através de investidores, como é o caso do investidor-anjo.

Ainda que essa seja uma modalidade de investidor relativamente desconhecida no Brasil, ela vem crescendo e popularidade. Por isso, é fundamental entender as características de um investidor-anjo.

O que é um Investidor-anjo?

Um investidor-anjo consiste naquele tipo de investidor que, através do seu próprio capital, decide fazer investimentos em startups, empresas inovadoras com grande potencial de crescimento.

De forma geral, esse investimento é feito por profissionais da área, sejam empresários de sucesso, executivos em altos cargos e até mesmo investidores especializados.

Dessa forma, além de contribuir com o capital para o crescimento da startup, eles contribuem com a sua experiência no mundo dos negócios. Por isso, é comum ouvir que o dinheiro de um investidor-anjo é um smart money, pois traz muito mais do que o valor monetário empregado.

No entanto, esse tipo de investidor, apesar de contribuir com sua experiência e contatos, não possui cargo executivo dentro da empresa investida.

Outro ponto importante é que, de forma geral, o investimento-anjo é feito para adquirir uma porção minoritária da startup em questão, de forma que os donos da empresa possam continuar suas operações de crescimento.

Quais as vantagens do investimento-anjo?

O primeiro benefício ao fazer um investimento-anjo é a possibilidade de ter ganhos elevados através do crescimento das startups.

Startups, via de regra, têm a possibilidade de crescer dezenas e até mesmo centenas de vezes, trazendo uma valorização exponencial para o capital alocado no início do projeto.

Assim, o investidor-anjo pode se beneficiar e fazer o seu dinheiro investido se multiplicar por muitas vezes.
Por exemplo: quem atuou como investidor-anjo em empresas como Google, Uber, Netflix e outras viu seu capital crescer de forma muito relevante.

Outro ponto benéfico é para o dono da startup, que se beneficiará com o capital alocado para crescer suas operações, pesquisar inovações dentro da empresa, contratar pessoal e muito mais. Isso permite que a empresa continue em operação e possa crescer.

Além disso, o empreendedor passará a ter o valioso conselho de um empreendedor ou executivo de sucesso, pois o investidor-anjo poderá dar dicas valiosas para o crescimento dessa empresa.

Um ponto vantajoso que esse tipo de investimento traz é a rede de contatos do investidor-anjo. Assim, parcerias de negócios, contratações e outros benefícios vêm junto com o capital alocado.

Quais as desvantagens do Investimento-anjo?

De fato: apesar de trazer benefícios para o investidor e para o dono da startup, o investimento-anjo pode trazer alguns malefícios.

O primeiro deles é o fato de que esse tipo de investimento é de altíssimo risco, uma vez que startups ainda precisam ter suas ideias validadas pelo mercado para crescer e tornarem-se empresas que conseguem andar com as próprias pernas.

Dessa forma, o investidor-anjo deve reservar apenas uma pequena porção de seu capital na hora de fazer esse tipo de aplicação de capital. De preferência, esse deve ser um dinheiro que ele esteja disposto a perder.

Outro ponto negativo é que o investidor-anjo pode querer exercer uma influência excessiva na empresa, fazendo com que ela tome uma direção diferente da proposta pelos criadores da startup.

Ainda que isso possa trazer bons resultados, é preciso que o empreendedor que vai aceitar esse dinheiro estabeleça limites na influência do investidor-anjo. No entanto, como o investidor não ocupa posição executiva na empresa, esse é um ponto não muito comum.