Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em tempos de IA: como garantir conformidade?
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020 com o objetivo de assegurar a privacidade e proteção dos dados pessoais dos indivíduos.
Paralelamente a isso, estamos testemunhando diversos avanços tecnológicos, como a inteligência artificial (IA), que tem sido cada vez mais empregada em diversos setores, desde a indústria até o atendimento ao cliente.
Caso é que o uso da IA levanta questões relevantes sobre a privacidade dos dados pessoais. Isso ocorre devido à sua capacidade em coletar, processar e armazenar uma vasta quantidade de informações sobre os usuários.
Diante desse cenário, surge a pergunta: como podemos conciliar efetivamente esses dois elementos nos tempos atuais? É isso que vamos te mostrar hoje!
A seguir você confere desde o estado atual da regulação da inteligência artificial no Brasil até as melhores práticas em segurança, visando assegurar que sua empresa esteja em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O que é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)?
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma legislação brasileira destinada a regulamentar o tratamento de informações pessoais. Nesse sentido, seu propósito é proporcionar às pessoas um maior controle sobre seus dados, impondo responsabilidades às empresas quanto à coleta, armazenamento e processamento dessas informações.
Algumas das regras que da LGPD impõe às empresas incluem:
- Art. 42: Em casos nos quais o controlador ou operador, no exercício das atividades de tratamento de dados pessoais, cause dano patrimonial, moral, individual ou coletivo a terceiros, em desrespeito à legislação de proteção de dados pessoais, é obrigado a reparar o prejuízo;
- Art. 46: Os agentes de tratamento devem implementar medidas de segurança, tanto técnicas quanto administrativas, para resguardar os dados pessoais contra acessos não autorizados e situações acidentais ou ilícitas, como destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito;
- Art. 48: O controlador é responsável por comunicar à autoridade nacional e ao titular qualquer incidente de segurança que possa resultar em risco ou dano significativo aos titulares dos dados;
E como anda a regulação da Inteligência Artificial no Brasil?
A regulação da inteligência artificial no Brasil tem sido um tema central de debates no Senado. Embora ainda em pauta, o Projeto de Lei 2338/2023 busca considerar a proteção de dados no contexto da regulação de IA.
Em uma recente audiência pública, a Comissão Temporária sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA) destacou a necessidade de cautela na regulamentação, especialmente quando se trata da proteção de dados pessoais.
E adivinha só? A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma peça fundamental nesse quebra-cabeça regulatório. Isso porque, a discussão sobre a regulação concentra-se em como preservar a privacidade e a segurança dos cidadãos em um cenário de constante inovação.
Apesar de ainda não ter uma definição oficial, as empresas já estão utilizando a IA para aprimorar a proteção de dados do cliente. No próximo tópico você confere como isso está acontecendo!
Como a IA tem aprimorado a Proteção de Dados do Cliente?
A aplicação da IA tem aprimorado cada vez mais os mecanismos de proteção de dados do cliente, pois viabiliza a criação de algoritmos e sistemas capazes de reconhecer e evitar possíveis ameaças à privacidade dos usuários, além de identificar potenciais violações legais.
- Análise automatizada de dados: a IA possibilita a análise automatizada de grandes volumes de dados, identificando padrões e anomalias que podem sinalizar eventuais violações de segurança. Isso agiliza a detecção e resposta a incidentes, assegurando uma proteção mais eficiente dos dados;
- Automatização de processos de conformidade: também tem sido protagonista na automação dos processos de conformidade com a LGPD, uma vez que os sistemas inteligentes podem monitorar o cumprimento das obrigações legais, identificando lacunas e sugerindo ações corretivas às empresas.
É fato que os dados recebidos são fundamentais para que as empresas compreendam o perfil do consumidor e, com isso, elaborem estratégias para o sucesso de produtos e serviços.
Contudo, é preciso estar atento às melhores práticas em segurança de dados para evitar problemas com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A seguir listamos algumas delas para garantir que a sua empresa esteja em conformidade e não tenha problemas futuros!
Melhores Práticas em Segurança de Dados para evitar problemas com a lei
A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para automatizar processos e personalizar a experiência do cliente. Por outro lado, antes de aplicá-la na sua empresa, é preciso analisar algumas práticas para estar de acordo com Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP).
- Faça um mapeamento de dados de forma ética e em conformidade com a LGPD;
- Elabore uma política de privacidade de dados transparente e clara, trazendo como os dados são coletados, armazenados, utilizados e protegidos;
- Lembre-se de coletar somente os dados realmente necessários;
- Utilize a anonimização e criptografia de ponta para proteger os dados pessoais de seus clientes;
- Crie uma cultura de segurança fortalecida e conscientize sua equipe sobre a proteção de dados no ambiente digital;
- Revise e avalie os riscos constantemente;
- Elabore um protocolo de resposta a incidentes envolvendo dados pessoais.
E quando falamos em privacidade e proteção de dados, construir um laço de confiança com os clientes e entregar uma experiência acima da média requer investimento, certo?
Dessa forma, é fundamental contar com soluções que não só garantem conformidade com a lei, mas que também proporcionam mais economia e segurança para a sua empresa.
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